Moradores de Rio Brilhante questionam gastos com diárias da Câmara de Vereadores

A Câmara de Vereadores de Rio Brilhante, gastou quase R$ 149 mil com diárias em cursos somente em fevereiro deste ano para vereadores, servidores e comissionados. Um vereador recebe  aproximadamente R$ 990 para cada pernoite na Capital. Os gastos geraram protestos entre os moradores.

Conforme o Portal da Transparência, em fevereiro foram R$ 149.648,95 mil gastos com as diárias pela Câmara.

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Protestos

Uma liderança de bairro que lidera um grupo de moradores da cidade diz ser contra as despesas com as diárias pela Câmara. "Nosso objetivo é trazer mais transparência para o município e para que as pessoas possam, cada vez mais, participar desse processo legislativo e perceber que o dinheiro não é um dinheiro publico, ele é o dinheiro do pagador de impostos e nós precisamos lutar para que ele seja administrado das melhores maneiras", afirma.

Deveriam trazer mais trânsparencia para essas despesas, ou quem sabe um projeto de iniciativa popular para fazer com que os vereadores recebam diárias na modalidade de ressarcimento, ou seja, para cada despesa, uma nota fiscal, o que reduziria os gastos para pressionar os vereadores a acabar com o que chama de "farra das diárias."

 Histórico

‘Farra das diárias’ levou Gaeco a deflagrar ação em Câmara

Desvios teriam acontecido entre 2013 e 2015

Como já era esperado, a investigação do MPE (Ministério Público Estadual) sobre supostas irregularidades no pagamento diárias a vereadores e servidores da Câmara de Rio Brilhante, levou o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) a deflagrar uma ação no município na última quarta-feira (24).

O Ministério Público divulgou uma nota explicou que o Gaeco, em parceria com a 2ª Promotoria de Justiça de Rio Brilhante, cumpriu mandatos judiciais de busca e apreensão na Câmara Municipal de Rio Brilhante.

 Como já divulgado durante a operação, seis pessoas, sendo cinco vereadores e um servidor da Câmara, foram conduzidas coercitivamente a depor. Elas são suspeitas de receberem valores indevidos de diárias entre 2013 e 2015.