Com a posse dos novos vereadores de Nova Alvorada do Sul marcada para janeiro, os bastidores da política local estão fervendo. Intensas negociações e reuniões marcam a corrida para definir quem assumirá a presidência da Câmara Municipal, um cargo que será crucial na condução dos próximos dois anos legislativos. Quatro nomes surgem como favoritos: Israel Gomes, o vereador mais votado nas últimas eleições; Ivonei do Sindicato, que superou uma decisão de inelegibilidade; Renato Munhoz, ex-secretário de governo da gestão atual; Nélio Justen que já foi vereaor e retorna ao legislativo e Renilson César, que já presidiu a Câmara anteriormente.
A escolha do presidente será estratégica para temas polêmicos previstos para o próximo ano, entre eles o julgamento das contas dos ex-prefeitos Juvenal Neto e Arlei Barbosa, uma decisão que poderá influenciar o futuro político de ambos. Com isso, o papel do presidente da Câmara será determinante na condução de temas tão sensíveis, o que torna essa eleição ainda mais relevante.
Nos corredores da Câmara e da Prefeitura, as especulações são intensas. O prefeito José Paulo Paleari declarou aos vereadores que não irá interferir na decisão, preferindo manter-se neutro quanto à escolha do Legislativo. Todos os candidatos já foram recebidos em seu gabinete, onde Paleari reforçou que a decisão cabe exclusivamente aos vereadores. No entanto, a postura de neutralidade não agrada a todos; uma fonte revelou que um dos candidatos esperava contar com o apoio direto do prefeito, considerando-se seu favorito para a presidência e, possivelmente, para a sucessão municipal em 2028.
Cada candidato está buscando garantir ao menos seis votos para assegurar a vitória. A disputa é acirrada, e rumores apontam que alguns vereadores estariam prometendo apoio a mais de um candidato, aumentando ainda mais a tensão no cenário. Além disso, deputados estaduais também têm mostrado interesse em influenciar o processo, o que pode gerar atritos dentro do grupo da situação. Todos os onze vereadores eleitos integram a coligação que apoiou a reeleição de Paleari, e essa intervenção externa pode ameaçar a coesão do grupo.
Essa eleição interna traz repercussões que vão além da Câmara, com impactos que podem moldar o futuro político da cidade. Em 2028, Paleari não poderá se candidatar ao Executivo novamente, o que abre espaço para novos nomes, como Valdemar Rocha e Ricardinho, que já despontam como fortes candidatos. Nesse contexto, a atuação dos próximos presidente da Câmara durante os próximos mandatos, bienios 2025-2026 e 2027-2028, poderá pavimentar o caminho de um novo líder para a cidade.
A corrida pela presidência da Câmara de Nova Alvorada do Sul promete ser intensa. Que comecem os jogos!
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