Entrevista Rosa Campos, candidata a vereadora

CANDIDATA: Rosa Campos / NÚMERO: 15000 / PARTIDO: MDB

1 - Candidata apresente-se, fale um pouco de você e sua trajetória!

R. Sou Rosa Campos, 48 anos, casada, corumbaense, filha, mãe, avó, profissional engajada por 25 anos na área da educação e trabalho por todo o Mato Grosso do Sul, há 11 anos residindo em Nova Alvorada, no Assentamento Bebedouro, trabalhando com comércio das 07:00 as 23:00h, atendendo e ouvindo as pessoas da comunidade, sendo que vez por outra, já as auxílio na orientação e busca pelos seus direitos.

2 - Candidata, por que a senhora quer ser vereadora?

R. Eu moro onde moram os eleitores. Eu vivo o meu dia a dia junto com eles, acompanho de perto os acontecimentos da comunidade porque sou parte dela, conheço cada necessidade dela.
Também sou usuária dos serviços públicos oferecidos ao município e avalio se são de boa qualidade ou não e o que falta e que precisa ser criado, implantado. E quando eu estiver representando as pessoas lá no cargo, vou poder influenciar decisões para beneficiar a todos, buscando meios para transformar a cidade.

3 - Qual será realmente a sua área de atuação? A quem a senhora representará de fato na política de Nova Alvorada do Sul?

R. Serei a porta-voz dos eleitores. Por meio do meu mandato, representarei os cidadãos da minha localidade, vou legislar sobre todos os assuntos de interesse local, fiscalizar os atos do Poder Executivo, as contas do município e ajudar a definir a melhor forma de aplicação dos recursos públicos. E para ser eficiente nisso, sei que deverei estar preparada.

4 –A senhora já tem um Projeto de Lei para apresentar nos primeiros dias de mandato?

R. Sim. O que dá dignidade às pessoas é o trabalho, viver dos frutos do próprio trabalho. E não há outra forma de potencializar o valor financeiro do resultado do trabalho se a pessoa não for qualificada. E é esse o projeto de Lei que apresentarei inicialmente: a qualificação profissional da população dos assentamentos (rural) com os recursos locais já existentes, bem como da população da cidade (urbana), a qual está carente de educação e trabalho.

5 - O que a senhora pensa sobre a questão de emprego e renda para a cidade de Nova Alvorada do Sul? Tem alguma proposta nesse sentido?

R. Exatamente esse é o ponto. Com o meu conhecimento e experiência, onde atuei como técnica em uma empresa especializada do ramo, na qual fazia parte, por 25 anos na qualificação profissional em vários municípios do nosso Estado, vivenciei na prática como criar alternativas para a geração de emprego e renda conforme a natureza econômica de cada local. E Nova Alvorada tem as suas peculiaridades, que já conheço tão bem, por aqui viver há tantos anos, ouvindo já de há muito tempo as pessoas tanto dos assentamentos quanto da cidade. Será preciso tempo, claro, para transformar realidades, mas é necessário o primeiro passo, o qual já tenho idealizado em meu primeiro projeto.

6 - O que Nova Alvorada do Sul tem de melhor? E o que ainda falta melhorar, na opinião do senhora?

R. O que tem de melhor: há muito tempo o desenvolvimento do município tem acontecido através das usinas, fábricas e comércio implantados e em funcionamento, o que tem alavancado a economia, tendo-se tornado pólo industrial, tendo criado empregos e crescimento local.
O que pode melhorar: investir na qualificação profissional para habilitar as pessoas para o grande número de empregos criados, pois falta mão de obra realmente qualificada; maiores investimentos no setor da habitação, transporte público e melhoria das estradas de acesso. E muito maior investimento no setor da saúde, que é precário.

7 - Sabemos que na questão cultural, Nova Alvorada do Sul sempre foi uma cidade atrativa, com um produto artístico muito diversificado, com pessoas e artes a serem exploradas. Como a senhora enxerga essa questão estando no legislativo?

R. Ainda há um grande caminho a trilhar na área da cultura do nosso município. Temos valores culturais que merecem a oportunidade de serem apresentados e inclusive, inseridos no calendário da cultura local.

8 - Qual a sua visão sobre as áreas sensíveis e de fundamental importância como a saúde, educação, infraestrutura?

R. São os pilares de toda e qualquer gestão municipal, seguida pela assistência social. O gestor com seu grupo de vereadores que não focar a prioridade nessas áreas, jamais conseguirá desenvolver as demais, que vêm em seqüência, por ordem de importância. E precisa ter o monitoramento pela população, que tem os olhos e as vozes dos vereadores, os quais têm a obrigação de acompanhar e vistoriar todas as obras tangíveis e não tangíveis eleitas e feitas pelo prefeito.

9 - Candidato, diferente da politicagem que é a parte podre, onde as pessoas usam da política em benefício próprio ou de outrem. As pessoas, principalmente os jovens, precisam se inteirar da prática saudável de fazer política, a começar que esta, nada mais é, do que o ato de escolher, exercer, cobrar, pensar. Porque se deixarmos o barco correr, pessoas oportunistas, ultrapassadas, politiqueiras sempre farão partes desse cenário e as coisas continuarão sempre do mesmo jeito. Qual a sua visão sobre a participação política em uma cidade como Nova Alvorada do Sul?

R. Venho de um meio em que a política deve ser vista como uma forma de transformar a vida das pessoas da comunidade que realmente precisam de um melhor atendimento na área básica, que é saúde, educação e moradia. E a minha visão da participação política dos representantes do povo é justamente a garantia dos direitos básicos. Não existe outra forma de enxergar essa participação.

10 - Como a candidata avalia a Câmara Municipal de Nova Alvorada do Sul?

R. Justamente quero a oportunidade de contribuir para posteriormente avaliar junto aos colegas.

11 - Para concluirmos gostaria de perguntar qual a função de um vereador?

R: O vereador é a ligação entre o governo e o povo. Ele tem o poder de ouvir o que os eleitores querem, propor e aprovar esses pedidos na câmara municipal e fiscalizar se o prefeito e seus secretários estão colocando essas demandas em prática. Ao vereador cabe elaborar as leis municipais e fiscalizar a atuação do Executivo – no caso, o prefeito. São os vereadores que propõem, discutem e aprovam as leis a serem aplicadas no município. Também é dever do vereador acompanhar as ações do Executivo, verificando se estão sendo cumpridas as metas de governo e se estão sendo atendidas as normas legais.