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Mato Grosso do Sul História

Centenárias mesmo? Arquivo mostra árvores da Afonso Pena quando ainda eram 'bebês'

21 de setembro é a data que celebra o Dia da Árvore no Brasil. Para Campo Grande, a arborização é motivo de orgulho e qualidade de vida

21/09/2021 08h02 Atualizada há 2 anos
Por: Redação
Centenárias mesmo? Arquivo mostra árvores da Afonso Pena quando ainda eram 'bebês'

Poucos dias antes do aniversário de 122 anos de Campo Grande, a Prefeitura da Capital celebrou o centenário das majestosas figueiras que embelezam a Avenida Afonso Pena e fazem toda a diferença no visual e na qualidade de vida de quem vive na cidade morena. No entanto, uma certa divergência entre o real ano do plantio das mudas, em textos oficiais da Prefeitura, levantou dúvidas se as árvores realmente completaram 100 anos em 2021 ou só alcançariam o centenário em 2022.

Procurada, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), esclareceu a questão. "O início da arborização na cidade aconteceu em 1921, dado relatado no livro pelo próprio intendente Arlindo de Andrade Gomes. Assim, como por exemplo, é relatado no mesmo livro o plantio de dois Jequitibás na praça Ary Coelho em 07 de setembro de 1922", disse a Secretaria.

Desta forma, baseada em pesquisas acadêmicas e registros históricos, conforme afirmativa do próprio intendente em livro publicado, por convenção, entende-se que o início dos plantios das figueiras localizadas no canteiro central da Avenida Afonso Pena, deu-se em 1921, mas a arborização aconteceu durante toda a gestão de Arlindo, na época, prefeito de Campo Grande.

Há, portanto, árvores que foram plantadas em 1921 e também em 1922, até 1923. Alisolete Weingärtner, uma das professoras de história mais conhecidas da cidade, relembra o plantio de mudas no canteiro central em homenagem aos 100 anos da proclamação da Independência do Brasil. "Em 1822, Dom Pedro I declarou a Independência, então, em 1922, Arlindo de Andrade faz o plantio de mudas não apenas na Afonso Pena, mas nas principais ruas do centro", conta ela a reportagem.

"É um marco importante, não apenas no sentido do marco histórico, mas também é importante no sentido do processo de arborização das ruas de Campo Grande. Hoje nós temos uma dificuldade muito grande na preservação das árvores na Capital. Ontem mesmo, na frente da minha casa, o vizinho derrubou uma", lamenta Alisolete.

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